sexta-feira, 17 de junho de 2011

Velha ironia

Quando acordo de um toque
Um primeiro toque de um velho beijo
Acordo escolta
Eram todos mortos
E eu viva num corpo insólito de solidão
Era como se já tivesse vivido tudo aquilo...
Morta, Paulo morreu
O que sobrou vivo dentro de mim, morreu
Deus, por quê?
Por que tiraste de mim o bem maior que tu me deste?
Tiraste, depois mataste
Não Deus, comé que fazes isso comigo?
Dói rasgante
Nem sei quanto dói, é tanto...
Vazio irreparável
Volte Paulo, não se vá
Não se perca de mim
Ou me leve contigo
Mas não me deixe só...
Sou um envolto de pó
Que se desmancha na tua ausência.

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