Queria eu,
Filtrar toda minha sensibilidade
Colocar dentro duma sacola,
E dentro do lixo deixar.
Para que eu pudesse esquecer,
Todo o amargo do passado.
Para meu coração finalmente
Se abrir para a felicidade que a espera
De baixo da janela.
Junto a uma roseira
Que jamais padece!
O que foi e veio,
O que é par ou ímpar,
O que jamais tememos!
O amor que canta
Acompanhado dos raios de sol
Que faz com que eu lhe lance tal pedido:
Abra bem teu coração,
Os braços, um de um lado
O outro do lado oposto
Ouça lentamente
Meus pequenos passos
Que ligeiramente limitados
Estremecem.
Cante o sorriso dos meus lábios
Que acompanhado de um calor intenso
De amor, fúria e desespero
Espera apenas
O toque suave
Do resto do amor
Que você guardou
Em uma caixinha de porcelana.