sexta-feira, 17 de junho de 2011

Logo, demoro, recobro

Tu que fosses presente
Que deu vida insólita a versos de amor
Fora esquecido num banco qualquer
Tu, que hoje, ausenta até do passado
Deixou espaço...
Causou lástima.
No vazio que pensei
Que fosses perene
Na mente,
Palpita o coração
Veio impávido
Imiscuindo em minha vista
Retratando o receio de uma nova paixão
Quieto, sorrateiro
Sorri mostrando os dentes
Envolve-me numa ilusão
Chame-me pra perto
E me chama atenção!
Faz-me sambar,
O samba brasileiro
E me remata os olhos
Com lábios frios de solitude

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