sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Estupidamente vazio

Respiração já não se ouvia
Coração tampouco batia
Sorriso sem dentes
Olhos molhados
Nada além de casca
Casca podre
Que não serve pra nada
Que queima
Que abandona o rostinho mais sincero
Que pede pra partir e não sabe dizer adeus
Que já não está inteiro
Mas sim, em pedacinhos pequenos
Tão pequenos
Que não significam mais nada...
Pra ninguém.