sábado, 29 de maio de 2010

Meu bem, não demore

Isso meu bem,
Fique por aqui.
Mas está na minha hora,
Não tema. Não, jamais!
Quem sabe eu volto.
Mas primeiro, amadureça.
Sabes então quem és? (sei que não)
Saia dessa. Quero ver-te crescer.
Escolha com quem quer ficar.
Não fira mais corações.
O meu, está com você.
Cuide bem dele.
Voltarei para buscá-lo
Mas se eu demorar,
Não tema. Não, jamais!
Mande-o por correio.
Junto a um sorriso e um beijo.
Mas meu bem,
Não, não demore.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Homem que nunca foi meu

Bom dia, homem meu!
Olhe este café, especialmente pra você.

Homem meu, homem meu

Observe através daquela janela
O sol, somente pra você.

Homem, homem, homem meu
É pra você esta rosa vermelha.
Você pode ver? Podes me ver?

Tome, para você
Meu coração, homem bom.

Veja aquela estrada
Vou agora seguí-la

Eu sinto muito, homem meu.

Mas dei-lhe de tudo
E você nem sequer viu.

Adeus homem João,
Este que nunca foi meu.

Comece a sentir.
És mesmo um homem bom?
Uma pena, enganei-me.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Se eu tenho que sofrer, que eu sofra de uma vez por todas. Eu não suportaria reviver esta dor. Não é fácil viver sem você. Mas eu jamais voltaria a viver junto a ti.
Sofro. Mas tanto faz... Lastimo, muito!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Não vou voltar.

Tornei-me muda, mudei.
Sim ou não. A razão prevalece.
A palavra 'adeus' tornou-se a mais difícil.
Tive que ir, já era hora.

O trem passava lá fora.
Eu tive que partir.

Mas querido, não se esqueça.
Mas querido, nosso barco estava afundando.
Mas querido, lembrarei de ti.

Deixei a ti,
Meu coração.

Mas querido, não ligue para estas minhas lágrimas.
Mas querido, eu lhe escreverei.
Mas querido, foi você quem escolheu.

(FEITO EM: manhã de segunda-feira, 24/05/2010)

sábado, 22 de maio de 2010

A prostituta dos lábios vermelhos

Das melhores prostitutas.
Se houver dúvidas, a melhor.
Ganhava para o pão de cada dia.
Aquilo não era opção,
Era sobrevivência.

Até que um amigo de seus melhores "freguêses"
Pagou pelo seu serviço.
Era irrecusável,
Mais um dinheiro, oras.

Partiram para a noitada...

A partir de aquele momento:
Nús. Sozinhos. Compartilhando o mesmo prazer,
Ela sentiu algo forte.

Olhava-o como se fosse um rei.
Não fazia mais por dinheiro.
Mas sim, por amor.

Ele, um poeta.
Passou a ser, o preferido então.

domingo, 16 de maio de 2010

Dois pontos, abre parênteses

O problema é que eu já não consigo dormir.
Minhas noites tornaram-se dias.
Meus dias, noites.

Adeus. Não só pra você,
Mas pra todos.
Quem sabe, para vida.

Quero viver em outro mundo,
Quem sabe Vênus, Você, Voltar.

Minha alma está doente,
Quem sabe, amanhã.

Não se incomode,
Se me ver aos prantos.

Quem sabe, eu tenha caído de vez.

Indecisão

Coração, Razão.
Coração, Razão.

Qual seguir?
Coração? Razão?

Dou um grito perturbador.
Para parar de ouvi-los.

Indecisão.
Coração, Razão.
Razão,

Pára de doer. Pare
Coração,

Devo lhe ouvir?
Ahh! Perturbador.
Está na hora de seguir um rumo.


Experimentei do Paraíso,
Do Inferno e um pouco do Arrependimento.
Oh Razão! Oh Coração!
Qual de vocês me libertarão?


Abrace-me!
Querido Sol, que me abandonaste.
Leve-me contigo!
Coração, Razão. Não!

Estaria vivendo minha própria morte?
Mais um grito pertubardor.

Razão, Coração.
Razão, Coração.

Seria melhor uma terceira opção.

Maldita Frustação.

Cansem-se de mim.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Anjo Gabriel

Quando comecei a dar meus primeiros passos sozinha, sem tanta precisão de meus pais. Logo, no caminho, me apareceu algo estranho. Era um anjo. De cabelos encaracolados e uma de suas unhas estava sempre preta. Perguntei seu nome, e ele me respondeu: Gabriel. E logo sorriu pra mim. Continuei caminhando, e aquele anjo gordinho, com os dedos do pé comparados a de um mutante, sempre estava ao meu lado. E eu cai, ele me levantou. Ele caiu, eu o levantei. (com uma certa dificuldade, rs)
Um longo caminho eu já havia percorrido. Gabriel às vezes desaparecia, mas estava sempre comigo. Afinal, ele é/era um anjo. Quantas vezes ele havia me ajudado!? Quantas vezes o ajudei!?
Até que ele me chamou de irmã. E entendi que toda aquela semelhança (espiritual) não era por acaso. Nunca tivemos o mesmo sangue, mas éramos sim, irmãos. Tão unidos, tão engraçados, brigávamos sempre, até perdíamos o respeito de um para com o outro. Mas estávamos sempre sorrindo. Juntos.
Tanto tempo se passou. Anos. Descobri então, que aquele anjo estava comigo a muito tempo, desde pequenininhos. Éramos anões.
Hoje ainda está comigo, cortou seus cachos, já não é gordinho, cresceu, mas continuou me amparando. Sendo meu maior ponto de apoio, o meu melhor amigo, meu irmão. Meu anjo, meu anjo Gabriel.

(Pra tú, gabba! s2)

Eu realmente não sei

Não sei como está lá fora.
Não sei se chove
Se há sol.

As nuvens estão borradas?
E você, como está?

As janelas continuam intocadas.
Estou dentro de mim

Escuro, deserto
Sólida

Quando eu sair daqui,
você estará me esperando?

Olha, eu nunca pensei que
Isso pudesse acontecer
Mas lembrei de teus braços me acolhendo no frio.

Não sei se devo dizer,
Mas estou morrendo.

Você continua feliz?

Até mais Amor.

Não posso continuar nesta bolha.
Você está me fazendo viver,
Mas não sei se devo continuar.

Narcisos

Não sei se vivo,
Não sei se morro.
Sei que sofro.

Nada,
Pouco,
Muito.

Acredito que possa ser um sonho.
Como sonhar com narcisos.

Vou, voar.
Voar vindo
Sonhar

O labirinto
Acorde!

Minto,
Onde está o instinto?

Não sei se acredito,
Ou se vivo.

Se morro,
E minto.

Os narcisos,
Não passam de sonhos.

A manhã chegará,
O sonho acabará.