sábado, 23 de janeiro de 2010

Carta.

Acordo então, pela quinta manhã sem você. O que há com meu coração? Senti-se sozinho mais uma vez. Depois de uma boa noite de sono, sonhos. Tenho sonhos então, que poderiam ser realidade. Você me amando, você dizendo me amar. Fazendo carinho, a me beijar. O que há de errado? O que há de errado em amar alguém assim?
Sinto que falta-me um pedaço, quase inteiro. Esse pedaço pode se regenerar. Mas o que eu quero, o que de lá de dentro me grita é: Me traga o pedaço de volta, ele sim me completará.
E não ter nada a fazer, é o que me dói. Ver você assim, nem ao menos dizer uma palavra de dentro de mim. Nem dizer o mais velho cliclê: eu te amo.
Sinto falta, de um abraço, de um sorriso acolhedor. E minha alma pergunta: onde está você, Amor?
Tudo começa a ficar cada vez mais difícil, não impossível. Mas, que tempo levará a dor de mim? Quem deixará meu coração livre, pra escolhas?
A vontade de correr em sua direção, dizer coisas exageradas, porém verdadeiras. Se expande a cada instante. E o que farei? Nada, a vida me manda esperar. E até quando eu vou levar o lema de: "O tempo vai curar a dor.'' ?
O tempo vai curar a dor, mas quanto tempo tem o tempo? Não, não posso esperar o tempo chegar. O que eu quero, o tempo talvez não me trará.
Minha esperanças, morrem.. nascem! Lágrimas, vêm... vão! Não têm rumo, cheias de razão.
Lembranças martelam a minha cabeça. Fotos, músicas, poemas.
De um amor bem vivido, da melhor época da minha vida.

Então eu lhe pergunto: PORQUE NÃO LEVOU MEU AMOR CONSIGO?

(FEITO EM: 23/01/10)

Falta-me o Amor.

Falta-me ar,
de dias longos de amor.

Faltou-me ar,
em uma noite de amor.

Quero a falta de ar,
que você me trazia, Amor.

(FEITO EM: 22/01/2010)