Uma, duas,
Talvez centenas de ferrovias.
Todas para um só trem.
O seu trem.
Não estou te esperando...
Não na primeira, e nem na segunda.
Mas talvez, na última delas.
Não tenho pressa.
Eu tenho tempo!
Relógio?
Já joguei todos eles fora.
Venha com calma.
Aproveite para chorar.
E pense bem:
Quer mesmo que eu lhe espere?
Vou caminhando sozinha,
Este trem é somente teu.
Esperarei ansiosa,
Posso até morrer lhe esperando.
Mas vou esperar.
Para ao menos ver-te chegar.
Nada simples.
A última ferrovia.
Onde ficará dentro do trem...
O menino.
E descerá para me amar,
O homem.
O meu homem,
O meu Alfredo!