sexta-feira, 17 de junho de 2011

Plutón

Olhe esse caronte
Mistificado e esquecido
Olha que olhos são esses
Frios e telepáticos
Olha que vida perdida
E fadigada no espaço
Olha a nuvem de poeira
Tóxica, iluminada
Olha que mágico
As cores planetárias
Vindas sem vida
Do mundo imaginário
Solidão gasosa
Poeta enigmático
Gira num balanço
Gira feito um pião
Mas que órbita negra
Obra! Olha!
... Já não sou planeta.

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