sexta-feira, 17 de junho de 2011

Finda-te

Que aperto errôneo
Mediante a longitude
Longe se vai
Vai-se puras da mente
Aperte-me lento
Relento e impuro e insano
Como um beijo sorumbático de despedida
Que não pode
Mas partiu,
Partiu e sentiu-se partido.
Aprenda-lhe!
Doer é desgaste
Cria o perdido
Lutado pela vivência numa poça d’água
Na vida cretina
Dolorida de se viver
E amar que foi-se lindo
Lindo é lacrimejante
Corta errante
Num sonho findo
Vergonha num vácuo
Que ecoa o amigo
Que não sente a dor
À ferida ferida, Ah!
Saudade
Que saudade de Maria
Trago-lhe tragada no pulmão
Intoxicando meu sangue
Sangue doentio
Corpo parasitário.
Ouça as batidas
Desse meu coração
Quanta falha!
Quanta indigestão!
Vem Maria, vem pra perto
Escute essas lentas batidas
Que de tão lentas, findam
Findam como tu findaste
Na tua mentira.

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