Minha luz apagou-se a um bom tempo.
Acostumada com o silêncio,
Com o excesso de seriedade
Já não sei sorrir.
E por ser a mais feliz,
É que choro.
Já não sei ser feliz.
Um renascimento, talvez...
Traria-me de volta.
Sou tão neutra, que nem sei.
Não sei te fazer feliz.
Que em versos não cabem
A angústia de ser feliz.
Nunca tive tanto,
É por isso que estou assim.
Que por sentir-me pó,
Afoguei-me tanto em solidão
Que talvez... o motivo de estar perdida.
Perdi-me tentando encontrar-te
Em um lugar onde sempre esteve
E estava,
E veio e me amou.
Mas eu não suporto.
Eu não sei
Ser feliz.
terça-feira, 29 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
O gato que deveria ser gato
O gato amarelo caminha sobre o telhado.
E sob o céu açucarado.
Sem direção.
Sem miar.
Ele sorria.
Nunca havia visto um gato assim.
Nunca havia visto um gato aqui.
Amarelo amarronzado.
Ele começa a sambar.
Mas que sonho louco!
Gato que não mia.
Gato que sorria.
Gato que sambava.
Gato e suas listras.
Gato que não é gato.
Gato que assovia.
Gato sob o céu.
Sorri e Samba.
Assovia e canta.
Que maldito gato!
Já não é amarelo,
E não mais gato.
Tem medo de altura.
Coloca a mão na cintura
E não pára. Mas que gato...
Safado!
Gato gato, gato sapato.
Gato azul, céu azul.
Tomava banho e era gato.
Gato céu, banho azul.
Amarelo o sorriso
E gato seu rosto.
Gato e seu curto rabo.
Gato e suas três vidas
Que se foram...
Sobre o céu avermelhado anil.
E sob o céu açucarado.
Sem direção.
Sem miar.
Ele sorria.
Nunca havia visto um gato assim.
Nunca havia visto um gato aqui.
Amarelo amarronzado.
Ele começa a sambar.
Mas que sonho louco!
Gato que não mia.
Gato que sorria.
Gato que sambava.
Gato e suas listras.
Gato que não é gato.
Gato que assovia.
Gato sob o céu.
Sorri e Samba.
Assovia e canta.
Que maldito gato!
Já não é amarelo,
E não mais gato.
Tem medo de altura.
Coloca a mão na cintura
E não pára. Mas que gato...
Safado!
Gato gato, gato sapato.
Gato azul, céu azul.
Tomava banho e era gato.
Gato céu, banho azul.
Amarelo o sorriso
E gato seu rosto.
Gato e seu curto rabo.
Gato e suas três vidas
Que se foram...
Sobre o céu avermelhado anil.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Ao perder meu medo.
Feche seus olhos, tocarei-te!
Aprecie-me como uma brisa.
Direi palavras ao pé de seu ouvido.
Suave. Lento. Calmo.
Perderei todo meu medo. Entregarei-me a ti!
Te prometo! Te juro!
Serei novamente, a sua.
A Lua.
Aprecie-me como uma brisa.
Direi palavras ao pé de seu ouvido.
Suave. Lento. Calmo.
Perderei todo meu medo. Entregarei-me a ti!
Te prometo! Te juro!
Serei novamente, a sua.
A Lua.
Sobre e sob meu amor
Então diga que sabe.
Então diga que sente.
Ou então, não diga.
Apenas saiba! Apenas sinta!
Se não consegue,
Eu te entendo.
Eu sei. Eu sinto.
Se não demonstro,
Se tornei-me "isto".
Perdoe-me, eu sinto
Muito.
Entenda! Saiba! Sinta!
Se eu sei?
Sim, eu sei.
Amor. Razão. Perigo.
Então diga que sente.
Ou então, não diga.
Apenas saiba! Apenas sinta!
Se não consegue,
Eu te entendo.
Eu sei. Eu sinto.
Se não demonstro,
Se tornei-me "isto".
Perdoe-me, eu sinto
Muito.
Entenda! Saiba! Sinta!
Se eu sei?
Sim, eu sei.
Amor. Razão. Perigo.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
A ardência do amor entre amantes
De longe,
Tão longe
O lindo amante.
De um velho amor
De fortes ventos
Que viveram um longo ano
Na contramão
Erra! Errou! Erraram!
Erramos.
Mas com o limpo coração
Para o perdão.
Recomeça! Recomeçou! Recomeçaram!
Recomeçamos.
Em lindas e lindas noites de amor.
Tão longe
O lindo amante.
De um velho amor
De fortes ventos
Que viveram um longo ano
Na contramão
Erra! Errou! Erraram!
Erramos.
Mas com o limpo coração
Para o perdão.
Recomeça! Recomeçou! Recomeçaram!
Recomeçamos.
Em lindas e lindas noites de amor.
terça-feira, 15 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Nada apaga
Olhou para a faca mais afiada, foi correndo em sua direção.
Não pensou duas vezes. A sua frente, a suposta amada.
Encravou em seu peito a tal faca. Escrevendo horríveis palavras.
Ela o olhava ainda como um rei, por alguns minutos adormeceu.
Lá em seu peito: "O nosso fim."
Ela, ao acordar, já no hospital.
Olhou a ele, e ainda sorriu.
Não sabia dizer "eu te amo", mas o amava.
Ainda assim...
E por mais pouquíssimas horas, seu corpo ainda estava vivo.
Porque ela, não mais.
Ele desesperou-se. Dizia o quanto a amava!
O quanto se arrependera de tal acontecimento.
Mas ela, quase não respirava mais...
Suas últimas palavras foram: "Eu lhe perdoo."
Morre. E de uma vez por todas, morre.
Não pensou duas vezes. A sua frente, a suposta amada.
Encravou em seu peito a tal faca. Escrevendo horríveis palavras.
Ela o olhava ainda como um rei, por alguns minutos adormeceu.
Lá em seu peito: "O nosso fim."
Ela, ao acordar, já no hospital.
Olhou a ele, e ainda sorriu.
Não sabia dizer "eu te amo", mas o amava.
Ainda assim...
E por mais pouquíssimas horas, seu corpo ainda estava vivo.
Porque ela, não mais.
Ele desesperou-se. Dizia o quanto a amava!
O quanto se arrependera de tal acontecimento.
Mas ela, quase não respirava mais...
Suas últimas palavras foram: "Eu lhe perdoo."
Morre. E de uma vez por todas, morre.
domingo, 6 de junho de 2010
Amadurecendo
Uma, duas,
Talvez centenas de ferrovias.
Todas para um só trem.
O seu trem.
Não estou te esperando...
Não na primeira, e nem na segunda.
Mas talvez, na última delas.
Não tenho pressa.
Eu tenho tempo!
Relógio?
Já joguei todos eles fora.
Venha com calma.
Aproveite para chorar.
E pense bem:
Quer mesmo que eu lhe espere?
Vou caminhando sozinha,
Este trem é somente teu.
Esperarei ansiosa,
Posso até morrer lhe esperando.
Mas vou esperar.
Para ao menos ver-te chegar.
Nada simples.
A última ferrovia.
Onde ficará dentro do trem...
O menino.
E descerá para me amar,
O homem.
O meu homem,
O meu Alfredo!
Talvez centenas de ferrovias.
Todas para um só trem.
O seu trem.
Não estou te esperando...
Não na primeira, e nem na segunda.
Mas talvez, na última delas.
Não tenho pressa.
Eu tenho tempo!
Relógio?
Já joguei todos eles fora.
Venha com calma.
Aproveite para chorar.
E pense bem:
Quer mesmo que eu lhe espere?
Vou caminhando sozinha,
Este trem é somente teu.
Esperarei ansiosa,
Posso até morrer lhe esperando.
Mas vou esperar.
Para ao menos ver-te chegar.
Nada simples.
A última ferrovia.
Onde ficará dentro do trem...
O menino.
E descerá para me amar,
O homem.
O meu homem,
O meu Alfredo!
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Não sei bem quem sou
Se eu disser que lhe conheço, minto.
Se eu disser que conheço alguém, engano-me.
Se alguém ousou dizer que me conhece, mentiu e enganou-se.
Sou mais que um quebra-cabeça de cinco mil peças. Não ouse perguntar quem sou. Do que sei? Eu tampouco sei. Eu sou meu próprio mistério. A cada dia descubro uma nova peça, perdida ou nova. A cada dia cresço. Torno-me cada vez mais difícil. Não há alguém que me revele, que me desvende, que me complete. Há aqueles que deixaram comigo, algumas de suas peças. Há aqueles que destruíram algumas delas. Mas não há aqueles que eu dedico essa complicação, que sou eu. Há dias que sou Isa, há dias que sou Bella, há dias que sou Isabella. Também há aqueles que não sou nenhuma delas, sou somente Eu. Há dias que nos quais eu nem existo, sou apenas uma máscara.
Há dias, muitos dias, meses, quase quatorze anos. Sou a que mais e menos sabe do sujeito "mim". O eu? Quem é esse? É meu?
Não sou somente isso. Sou aquilo, aquele, você, fulano e sicrano. Posso ser amor, dor e magia. Quero ser poeta, dele e este.
Se achas que me conhece, pode ser que sim. Mas não diga que completamente. Diga que conhece algumas peças, que podem transformar-se em conjuntos e sentimentos.
E este nome que me deram? Essa sou eu? Essa é dela? Jamais bela.
Sou louca, pouca, justa. Sou mais complexa que eu mesma.
Se eu disser que conheço alguém, engano-me.
Se alguém ousou dizer que me conhece, mentiu e enganou-se.
Sou mais que um quebra-cabeça de cinco mil peças. Não ouse perguntar quem sou. Do que sei? Eu tampouco sei. Eu sou meu próprio mistério. A cada dia descubro uma nova peça, perdida ou nova. A cada dia cresço. Torno-me cada vez mais difícil. Não há alguém que me revele, que me desvende, que me complete. Há aqueles que deixaram comigo, algumas de suas peças. Há aqueles que destruíram algumas delas. Mas não há aqueles que eu dedico essa complicação, que sou eu. Há dias que sou Isa, há dias que sou Bella, há dias que sou Isabella. Também há aqueles que não sou nenhuma delas, sou somente Eu. Há dias que nos quais eu nem existo, sou apenas uma máscara.
Há dias, muitos dias, meses, quase quatorze anos. Sou a que mais e menos sabe do sujeito "mim". O eu? Quem é esse? É meu?
Não sou somente isso. Sou aquilo, aquele, você, fulano e sicrano. Posso ser amor, dor e magia. Quero ser poeta, dele e este.
Se achas que me conhece, pode ser que sim. Mas não diga que completamente. Diga que conhece algumas peças, que podem transformar-se em conjuntos e sentimentos.
E este nome que me deram? Essa sou eu? Essa é dela? Jamais bela.
Sou louca, pouca, justa. Sou mais complexa que eu mesma.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Este meu olhar
Torna-se arma.
Envergonha, mata, destrói.
Silencioso, constante, penetrante demais.
Uma profundidade tamanha. Tome cuidado!
Você pode se afogar.
Envergonha, mata, destrói.
Silencioso, constante, penetrante demais.
Uma profundidade tamanha. Tome cuidado!
Você pode se afogar.
Os meus velhos porquês
Porque? Por quê? Porquê?
Pra que? Com qual finalidade?
Aquela canção? A minha reação?
Como eu saberia? Você tampouco sabia...
Ô meu lindo garoto, um tardio agradecimento.
Ô meu garoto lindo, é totalmente de coração.
Se erro ou não, eu jamais saberia.
Se te perdoou ou não? Ô meu amor.
Minha intenção não é te ferir.
Não sei bem o que lhe dizer,
Mas talvez eu não seja tudo.
Diga-me então: Por quê?
E hoje, mais uma vez: Porque?
Tente me dizer.
Pra que? Com qual finalidade?
Aquela canção? A minha reação?
Como eu saberia? Você tampouco sabia...
Ô meu lindo garoto, um tardio agradecimento.
Ô meu garoto lindo, é totalmente de coração.
Se erro ou não, eu jamais saberia.
Se te perdoou ou não? Ô meu amor.
Minha intenção não é te ferir.
Não sei bem o que lhe dizer,
Mas talvez eu não seja tudo.
Diga-me então: Por quê?
E hoje, mais uma vez: Porque?
Tente me dizer.
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