sexta-feira, 17 de junho de 2011

Fujo, Te crio, Vigio

Se já tivesses morta
Não saberia que sois o maior vadio
Se fosses surda
Não acreditaria em minhas mentiras

Se não tivesses bebido do meu sangue
Não saberia teu nome
Se tivesses me enganado
Eu bailava em sete mares

Mas se fosses diferente
De amor, não morreria
Se eu tivesse insistido
Ela me deixaria

Mas se hoje vivo assim
Fazendo da iniquidade meu bar
É refúgio

Tento me embriagar da tua ausência
E da tua falta

Em vão, encontrar alguém
Que consiga preencher esse vazio

Vazio que ecoa
Vazio que nem pássaro pousa
Vazio que se um dia ela chegar
E ao menos dizer olá
Flore

Flore com o coração sorrindo
Onde nem lago nem rio Inunda
Mas só ela...

Que abandonei
No pesar de ser quem diz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário