sexta-feira, 17 de junho de 2011

Impulsante

Afaste de mim essa dor
Incessante e interminável dor
Que cativas a indigestão de um amor
Clara e abominável dor
Que atravessas o rio
E ousa atravessar a rua
Acompanha-me! Prenda-me!
Mas que dor...
Desacompanhe-me! Solte-me!
Tu que fois minha maior companheira
Está na hora de me dizer adeus
Como todos os outros fizeram.
Pare de ferir! Pare de me conduzir!
Oh dor, o valor que tu me deste
Dói.
Dói, tu dói
No meu martírio incessante
E interminável... Dor.

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