terça-feira, 30 de novembro de 2010

Preta, Linda, Minha.

Preta,
Preta linda.
Vem sambar no meu quintal
Vem passar o meu café
E vem preta,
Bem
Como você é.
Vem no rebolado
Que eu gosto
Vem me fazer um cafuné...
Eu juro, preta
Serei o teu José.

Boas esperanças!

Não há metas que não possam ser cumpridas.
Não há meias verdades ou quase mentiras.
Não há sonhos impossíveis,
Mas sim sonhos difíceis.
Não há meio-amor,
E nem amor a primeira vista.
Há sim
As tuas crenças.
As minhas crenças.
As nossas crenças.
Então levante-se,
Ergue essa cabeça.
E corra atrás do que você quer.
E vá até o fim.
E se precisar,
Pegue na minha mão.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A falta do ponto final

Sentou pra esperar
- Morte, morte, morte!
Ela torcia angustiada
Mas dessa vez
Ela queria esperá-la sozinha
Cinco ser quatro, seria difícil
Agora, cinco ser duas, quase impossível.
E por sorte, naquele ponto,
Não era o ponto final.

sábado, 27 de novembro de 2010

O tempo espera por você

Peito em aperto
Coração sem jeito
É hora de dizer
É hora de escolher.
Seu coração
Pode com só uma
Não quero mais o quase
A metade
O entrelace
Do mal passado.
O inacabado
Tem um fim.
É hora de dizer:
Eu preciso de você.
Mas cansei,
Ser parte
Não me convém.
E se a excessão
Não chamar meu nome
Eu pego carona
E partirei.
Junto ao insolúvel
Sentimento
Que um dia você plantou
E esqueceu de vir colher.

sábado, 20 de novembro de 2010

Numa noite qualquer...

Apaguem!
Apaguem todas as luzes da cidade.
Que a lua está cheia
Cheia de corações partidos.
E hoje, eu sentarei com ela
E eu deixarei a luz...
A luz do meu amor
Brilhar por ela.
Para que você
No mais grave acorde
Deixe seu violão,
Assustado com tanto amor.
E enfim
Dê mão à contra-mão
E chegue até a lua
Que guardei
Dentro de mim
Tão reluzente
Pra quando amanhecer
Juntos
Nascermos Sol.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Tu

O teu amor: Ora nasce, ora morre.
Mas nunca, não sabe como é bom!
Nunca se entrega ao samba de meu coração.

Nonetos

Já fomos tanto
Já fomos compostos por outros
Tantos nos deixaram
E outros chegaram

No ciclo final
Na vitória,
O time

O conjunto de
Vinte e três!

Vinte e três soberanos
Vinte e três pequenos
Vinte e três e um coração

Todos dão as mãos
E num gesto de agradecimento
São aplaudidos.

Mais uma etapa,
- Que graça!

Muitos seguem caminhos diferentes
E outros, unidos permanecem.

Mas em um só dia,
Que é esse dia
Que todos se aplaudem,
Que se perdoam

E que falam uns aos outros:
"Foi bom viver com você, amigo."

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Espero-te no próximo vagão

Mesmo que meu amor
Ainda borbulhe dentro
Daquela panela
Que botei pra cozinhar

Já não me cabe sofrer!
Vou me alimentar desse caldo
E servirei à ti
O maior prato.

Se pensas que é
Para nosso lanço se entrelaçar,
Não!

Deixo-te comer com um pedaço de pão
Que é apenas,
Nada mais, eu juro
Para confortar-lhe e esquentar-lhe

Eu preciso apenas
De um olhar teu
Nem toque, nem nada
Meu coração se acalmaria, afinal.

Mas me olhe
Com aquele olhar

Aquele olhar que eu gosto
Aquele olhar que nunca entendi
Aquele olhar que me devora

E depois,
Me devore em pensamento
E me ame
Ame, sem juramento.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

É preciso saber ser homem

Ai como eu queria ser homem
Para terno eu usar
Terno daqueles bem elegantes
Que faz a gente brilhar!

Ai como eu queria ser homem
Para que em uma mulher
Meu amor eu despejar
Uma mulher daquelas bem pequenas
Que faz a gente delirar!

Ai como eu queria ser homem
Para debaixo da tua janela ficar
Cantar todo meu amor
E com balde d'água ou não
Uma flor eu lhe enviar.

Ai como eu queria ser homem
Para não querer outro homem
Não pensar em outro homem
E amar apenas o homem
Que é meu pai.

Ai como eu queria ser homem
E ser tão homem
De admitir que homem
Também sabe amar.